Que a fumaça que um dia respirei
Fortaleça-se em pedra dura
E o cimento que antes pisei
Então se intensifique, mas crie rachaduras
Que a nuvem que tanto contemplava
Tome formas, esbanje sorrisos
E a chuva que silenciava
Dê espaço ao vento, deixe entrar suspiros
Que as árvores que choram folhas
Respirem o ar que desdenhei
Mas que o outono vire primavera
E que o que era memória se apresente ao meu olho
E que o que agora morre volte a nascer
Mas que deixe de ser o que era
Porque quero que o antes retorne
E se torne
O depois pelo qual aguardei
E que quem me tem agora
Ouça quando me vir ir embora
O Adeus por que tanto esperei
E que o choro que agora me afaga
Perca lugar para desconhecidos vícios
Porque o choro é então, e é então que ele se acaba
E é ofuscado por riso infinito
Por fim, desejo que a nostalgia de um inverno
Dê lugar à saudade do verão
E que o agora dê lugar ao então
E que esse então – meu inverno – seja eterno
Oi Laninha, resolvi passar aqui no blog! AMEI te ver esse sabado, me senti muito bem, tava saudosa de voce!
ResponderExcluirTava lendo aqui e adorei! Adorei o do Meia Noite Em Paris!
beijos! ainda to com saudades, vamos tomar um cafe, mas eu e voce dessa vez! nem que seja la mesmo!
beijos, Cacazinha